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Tuesday, August 19, 2008

Dia #2

Um daqueles dias em que "mais vale não sair de casa". Ou então vale, porque ficamos mais fortes depois das dificuldades. Acredito profundamente nisso.

Acordei com uma dor de barriga das antigas induzida sabe-se lá porquê - desconfia-se neste momento da pizza do Pingo Doce porque outra da mesma marca produziu os mesmos efeitos nefastos no Cláudio. Coloquei seriamente em dúvida ir trabalhar de manhã mas optei pela cena do fazer-me de forte e fui. A meio da manhã comecei a melhorar mas a merda não ficou por aí. No meio do trabalho para o SIGPOA (o dito sistema de informação de que falei no post anterior) sem querer apaguei coisas importantes do repositório do SIIUE (o sistema de informação da Universidade de Évora) e tive de dar voltas à cabeça muito depressa para corrigir a estupidez que tinha acabado de cometer. Lá consegui safar a coisa não sem antes fazer porcaria em cima de porcaria mas rapidamente corrigi essa também e tudo ficou cor-de-rosa como antes.

Claro que foi uma manhã perdida até ao almoço nestas andanças. A tarde não foi muito melhor, com cabeçadas lentas e dolorosas no que ando a fazer mas os anos e alguma experiência que vou acumulando já me confirmam, sem margem para dúvidas, que quando se começa algo assim substancial o princípio é sempre difícil e viscoso em nome de uma celeridade maior no futuro e de uma base sólida e bem construída.

No final do dia ainda fui fazer a avaliação física no ginásio, o meu primeiro dia. Gostei do Professor que me avaliou, um tal de José Pereira, e fiquei bem impressionado com tudo. Para quem não faz desporto regular há bastante tempo (disse eu há um ano, mas é capaz de já ser mais) parece que estou em boa forma, de acordo com os meus níveis de consumo de oxigénio em esforço. O que não gostei de ouvir foi que a minha massa gorda está no limite do excesso para a minha idade, o que à primeira vista é um autêntico contrasenso pois sou um gajo bastante magro de aspecto. A explicação tem a ver com a alimentação que, apesar de eu tentar que seja mais ou menos cuidada, parece que o facto de não comer carne leva-me a compensar com outras coisas mais fortes em gordura, nomeadamente queijo. Provavelmente o facto de almoçar fora praticamente todos os dias, pelo conforto que é almoçar aqui perto do serviço, também deve ajudar bastante. Como tal, vou tentar ir a casa almoçar o maior número de vezes possível, de hoje em diante. Pelo menos até a Daniela voltar...

De resto vai-se avançando, com motivação, na tradução do FM 2009. Estou a dar duro na parte da feminização - um grande pincel - e o plano é ir fazendo uns bocados tanto depois do almoço e antes de pegar novamente no serviço e depois em casa, uma horinha ou assim, por noite. So far, so good.

Ainda deu tempo para acabar de ver o Michael Clayton, um grande filme com um final daqueles à antiga em que alguém dai um monumental baile a alguém. Diga-se o que se disser, sex symbol ou não, o George Clooney é mas é um actor fantástico. Preciso de rever este filme o quanto antes, agora que sei as voltas e contravoltas todas.

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