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Thursday, August 21, 2008

Dia #3

Costuma-se dizer que depois da tempestade vem a bonança, certo? Pelo menos hoje e ontem foram, em conjunto, dias exemplificativos desse ditado. Hoje parece que tudo correu na perfeição, de tal forma que até fica aquele friozinho no estômago do receio que o feitiço se quebre e todas as dificuldades apareçam ao mesmo tempo, como que a dizer que isto era só para enganar.

Mas pensar assim é pessimismo e ser-se negativo só atrai coisas más. Assim sendo, resta dizer que hoje foi o primeiro dia (ao fim de três de trabalho real, o que é óptimo) que senti o desenvolvimento do SIGPOA a ganhar algum balanço. Isto é algo típico em todos os projectos de engenharia de software - ou que se assemelhasse a isso... - em que eu já tive a oportunidade de participar, sobretudo aqueles em que se começa de raíz. E mais ainda neste caso, em que toda as escolhas técnicas são minhas em primeira instância e, pelo andar da carruagem, dificilmente serão questionadas. Isto, claro, se eu não propuser ou fizer alguma asneira do tamanho de um camião.

Depois do trabalho ainda pensei duas vezes mas acabei por ir ao ginásio para o meu primeiro mais a sério. Acabei por ficar muito satisfeito por ir. Tudo correu muitíssimo bem, especialmente a simpatia dos professores e mais uma vez as condições fantásticas do ginásio e todas as suas instalações. Estou, diria, um pouco ansioso por regressar agora que já posso fazer tudo sozinho, dado que aprendi o que era preciso hoje. Até tem headphones out em todas as máquinas de cardio com selector para o áudio de todas os LCDs espalhados pelas paredes! My God.

Finalmente, para acabar em beleza, uma sessãozinha de perto de uma hora de tradução e mais 200 strings feminizadas. O ritmo está alto e não conto abrandar tão cedo...

O dia fica ainda marcado pela triste e assustadora notícia - mais uma vez podia ser qualquer um de nós e tanto os meus pais como a Daniela já por ali passaram - que um avião se despenhou pouco depois de tentar descolar do Aeroporto de Barajas, Madrid. Quase 150 mortos... Claro que é sempre discutível ficar-se muito transtornado, quando às vezes se ouve que foram muitos mais mas como é lá longe ninguém se rala. Foi "só mais uma" tragédia. Mas é de ficar triste em todos os casos e esperar que aquelas pessoas tenham ido todas para um lugar melhor. E os que cá ficam a chorá-los, que tenham força para prosseguir.

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